No último dia 24, o Paraguai pediu que o Brasil aceite a proposta de aumento do valor pago, pela Eletrobras e pela empresa paraguaia Administração Nacional de Eletricidade (Ande), a Itaipu, dos atuais US$ 22,60 para US$ 24,30 quilowatt/mês, o que significa um reajuste de 7,2%. O reajuste pode acarretar reflexos sobre o preço cobrado aos consumidores finais, o que o governo paraguaio rebate.
A proposta foi apresentada pelo ministro das Relações Exteriores paraguaio, Jorge Lara de Castro, ao embaixador brasileiro, Eduardo dos Santos. Segundo o governo do país vizinho, a “correção” já foi aprovada pelo centro de custo de Itaipu e apresentada ao conselho de administração da empresa em outubro de 2011.
“É simples: ou se reajusta a tarifa ou se reduzem os custos”, disse, ontem, a ministra à agência pública de notícias paraguaia, a IP Paraguai. Segundo Mercedes, reduzir os custos de produção seria “um pouco mais complicado” do que reajustar as taxas pagas pela Eletrobras e pela Ande, já que há despesas “que não se pode modificar”.
“Acreditamos que, neste caso [de o Brasil recusar o aumento das tarifas], deveríamos renegociar a dívida de Itaipu, que, segundo o último informe, é espúria”, disse a ministra, argumentando que as atuais condições são inviáveis e que sua manutenção significa uma violação ao Tratado de Itaipu.
Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, disse hoje, à Agência Brasil, que o atual valor da tarifa paga pelas empresas à hidrelétrica não é reajustado há três anos. Segundo Samek, a proposta apresentada pelo governo paraguaio foi discutida com a direção da empresa e ele mesmo diz não considerar a hipótese de o governo brasileiro recusá-la.
(Agência Brasil)
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