A mancha de óleo resultante do vazamento ocorrido no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, continua diminuindo e se afastando do litoral. A informação foi dada pelos órgãos federais que compõem o grupo de acompanhamento do acidente, com base na observação feita no sobrevoo realizado ontem (24) por um helicóptero da Marinha, com técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo nota divulgada hoje (25) pelo grupo, com base na observação visual, calcula-se que a mancha esteja com 3,8 quilômetros (km) de extensão e cerca de 1 quilômetro quadrado (km²) de área. No dia 21, a mancha era de cerca de 2 km².
Ainda é possível, no entanto, notar o afloramento de óleo na superfície. Técnicos que acompanham o caso alertam que outras manchas podem aflorar, sem que isso represente, necessariamente, novo vazamento. Isso decorre do fato de o vazamento ter ocorrido a grande profundidade, o que faz o óleo levar tempo considerável para chegar do fundo do mar até a superfície, explicam os técnicos.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um dos órgãos federais que compõem o grupo de acompanhamento, não foi recebida, até agora, nenhuma comunicação sobre problemas com a fauna causados pelo óleo.
A Marinha do Brasil coletou amostras do óleo proveniente do vazamento para análise, com o propósito de identificar sua composição química.
O grupo de acompanhamento, formado pela ANP, Ibama e Marinha, continua monitorando as medidas que vem sendo tomadas pela empresa petroleira Chevron Brasil para conter o vazamento de óleo no poço que explora no Campo de Frade, e amenizar as consequências do incidente.
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